quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

É inevitável que em determinado momento, reavaliemos tudo!
A importância das coisas vai se perdendo ao longo do trajeto, e o tudo se torna comum. Já não nos bate acelerado nada no peito, e o eco da dor implode na ausência de um ritmo onde antes fazia tremular.
E na perca do sabor, do tato, vou me acostumando a me preencher de ausências, da falta do que almejei tanto que ao ter, não o soube manter em minhas mãos.
Com a fome de uma morte eminente, a percepção das migalhas que caem no chão, trilhando um caminho de lembranças, vão marcando na pele os erros e falsos acertos. Sendo a felicidade essa mentira que repetidas vezes foi anunciada, comprada e tida como verdade.